Jalapão 2019

Jalapão 2019
Fervedouro Bela Vista - Jalpão 2019

quarta-feira, 30 de março de 2011

"Que Bonito"-MS - 2.Parte das Férias de Março 2011

Praça de Bonito-MS, chafariz com Piraputangas


A frase do título vai ficar melhor entendida ao longo do blog.
Depois do retorno de Curaçao fiquei ainda dois dias em Curitiba para organizar a próxima viagem para Bonito-MS.
Confesso que são viagens distintas e comuns na parte financeira, mas era aproveitar ou ficar o restante do saldo em casa. E todo mundo sabe, mesmo em casa você acaba gastando e inventando passatempos ruins.
Então no dia 23/03 parti para a região do Brasil que ainda não conhecia, o Centro-Oeste, a região do Pantanal, o Mato Grosso do Sul. A opção era ficar no AJ Bonito. Ficar no hostel sempre promete, pelo menos nos passeios, e se tiver sorte vai encontrar gente no mesmo espírito, e foi isso que aconteceu.

Dia 23/03 Chegada.





Saí de Curitiba as 9:30 h e cheguei em Campo Grande-MS as 10:00 h. Parece rápido, mas foi por causa do fuso horário. Já no aeroporto esperava o táxi, indicado pelo hostel de Bonito, para me levar a rodoviária e pegar o ônibus para o destino. Por causa do horário fomos até um posto de gasolina próximo a uma rotatória  pegá-lo no caminho. O ônibus iria até uma parada depois da cidade de Nioaque-MS, onde de lá pegaria outro para Bonito-MS. Dentro do ônibus já percebia outros mochileiros, para minha surpresa a garota mais brasileira  era uma britânica e lá fui eu gastar o meu inglês, ainda no ritmo de Curaçao.
Chegando em Bonito-MS, peguei a van do hostel e as 16:00 horas estava pronto para a ação, ou os trabalhos. Mas não tinha muito o que fazer. O jeito foi se informar com um dos atendentes do hostel e ir para avenida da cidade. Detalhe, na  chegada a van do hostel não passou pela avenida e a impressão que todos tem é que a cidade é só aquilo, parece de propósito.
A  dica era ir as 19:00 horas no projeto Jibóia. E lá fui eu para os primeiros contatos depois da dica e falar no celular com a amiga Estela para outras informações. Eu desci até a praça principal,  identifiquei o bar Taboa, que falei com a amiga  Estela. Na  praça fotos do chafariz das Puraputangas. Na volta experimentei da famosa cachaça Taboa no bar homônimo e uma cerveja, porque ninguém é de ferro. Na volta para o hostel fiz a minha programação de passeios e aguardei o horário do projeto Jibóia.
Se você ir ao projeto Jibóia e não pegar nela, vira até piada lá. Portanto por que ir? Muitos amigos já foram, viram a palestra e no final tiraram fotos, e comigo não foi diferente. Qual a sensação? O bicho parece de borracha. E foram 02 horas nesse local, e eu nem tinha almoçado e já passava da hora do jantar. Veja aqui as fotos do dia.
Saí antes do encerramento e fui até o restaurante Sale e Pepe, que é um restaurante japonês, nada haver o nome. No pedido o prato de peixe da região, escolhi o Puraputanga com Farofa de Banana, que no relato do último dia vai ter um comentário. Retornei para o hostel lá pelas 23 horas e fui dormir.



Dia 24/03 Passeio Rio Sucuri






Na minha programação o primeiro dia era Rio Sucuri, se houvesse possibilidade iria a Gruta Azul, mas estava lotado.
Saímos as 11 horas, chegando lá o guia André falou em almoçar primeiro, o que não parecia muito legal,  mas derrepende mudou e fomos para os preparativos para a flutuação. O passeio no rio Sucuri não permite mergulhar, é de flutuação com snorkel, tudo para não mexer no fundo e tirar a limpeza ou claridade das águas. Nesse meio tempo, já havia conhecido as primeiras pessoas do hostel, o Ronaldo de Belo Horizonte, a Joana paranaense de Brasilia, o Joel também de lá, a Carleana do Rio grande do Sul e uma garota da Bélgica, a Severine que falava um bom português, e ainda um alemão Johannes, também com bom português, que viria a conhecê-lo mais tarde. O  passeio pelo rio Sucuri é falado pelas fotos clicando aqui.
Na volta um almoço bem servido e o descanso na rede, mas a chuva da tarde interrompeu e retornamos.A noite treinamento para o dia seguinte fazer o rapel do Abismo de Anhumas.

Dia 25/03 Abismo de Anhumas




De todos os passeios de Bonito-MS o que mais as pessoas "titubeiam" é o rapel do abismo de Anhumas. Duas coragens: uma é descer e a outra é pagar o valor de R$460,00, mais o táxi que se tiver sorte como eu que dividi com a Severine (garota belga). A Severine é a inspiração do título desse blog,  ao longo dos passeios todo o lugar que íamos, ela naquele português com sotaque estrangeiro falava: "Que Bonito".
Saímos as 7:40 h para o compromisso das 08:30 h no táxi do Iderlon. O Iderlon, é um rapaz  que está construindo a vida em Bonito e que iria aparecer várias vezes nos deslocamentos da cidade. Chegamos no abismo cedo e nos preparamos para a descida. A minha dúvida era quanto as fotos, porque você não pode levar a câmera. Mas lá eles tiram todas as fotos que você pede e regulam a sua câmera para a condição de pouca luz, com tal destreza  de se admirar, principalmente o Márcio que de tantos turistas conhece todos os modelos.
Anhumas foi descoberto na década de 70 depois de uma queimada na região. Lá embaixo faz-se o passeio de bote próximo as paredes, estalactites e estalagmites. Nesse dia o lago estava com mais de 01 metro acima do normal. Os lugares que normalmente se vê de longe estavam sob nós, embaixo da água. "A mal que vem para o bem" e fazendo a flutuação chegaríamos perto do que não é possível quando o lago está baixo, como por exemplo o Guardião que é uma estalagmite em forma de um soldado. Parece uma figura de batalha da lenda grega. Tudo isso está nas fotos clicando aqui.
Depois da flutuação era subir na técnica e equipamento, e não é fácil, tem o esforço, tem a altura e tem as fitas do equipamento que esquenta a coxa, e você fica preocupado. Mas a volta foi bem devagar no ritmo da garota belga Severine. Depois de 03 horas estávamos retornando a cidade para um almoço no restaurante do Jacaré, perto da praça. No almoço Jacaré ao molho de Urucum.
Uma caminhada na avenida, observando as lojas para futuras compras, sorvete no Delícias do Cerrado e retornamos ao hostel. Lá eu ajudei a Severine como intérprete do vídeo dos repentistas nordestinos, que ela gravou em Florianópolis (não estranhe, foi lá mesmo perto da rodoviária), tudo isso entre uma cerveja e outra. Mais tarde apareceu o Joel com outras cervejas (02). Aí todo mundo resolveu ir para o bar Taboa fazer um happy hour depois dos trabalhos do dia (piada, claro!). Eu já estava passado. Apareceu o Alex com uma garrafa de cachaça Taboa congelada com uns copinhos, essa vida de viajante tava começando a ficar difícil.



Dia 26/03 Rio da Prata




A grande questão em Bonito é qual a melhor flutuação de rio, o da Prata ou o Sucuri. Eu diria que não tem nada haver um com o outro, são rios distintos. No Sucuri você tem o azul que é o efeito do molusco que vive lá, e noutro você tem a quantidade de peixes maior, em meio a água límpida.
Nesse dia, eu fiz o passeio numa van onde era o estrangeiro, porque todo mundo falava em inglês, alguma coisa eu entendia, uma piada demorava um tempo, e até que tentei evitar o máximo esse tipo de lotação, o melhor seria meio-a-meio, foi pegar ou largar. E lá fiquei para ir ao rio 01 hora depois, porque eles fazem grupos de 09 pessoas por guia.
Enquanto isso umas fotos na fazenda. Chegada a minha vez acompanhei as pessoas de outro horário, mas o guia era o melhor, falava bem conhecia muito, uma pessoa da região. Um pouco de caminhada em meio  floresta do cerrado e os mosquitos, não necessariamente nessa mesma oredem. E chegamos no deck de saída do rio da Prata. A primeira impressão é que para fotografia subaquática o Sucuri é melhor, talvez o sol estivesse diferente. E tem muito peixe lá. Descemos o rio até o deck onde tem as erupções, lá fiz fotos das pessoas tentando mergulhar até perto de onde brota a água. Eu também mergulhei para chegar perto. Ao sairmos desse local começou chover e que nos acompanhou até o final durante a flutuação. A observação e as fotos ficam prejudicadas. Retornando a fazenda almocei. E o guia perguntou se poderíamos retornar, no detalhe o pessoal da van já havia descansado do almoço. Uma coisa que não recomendo no passeio é almoçar e pegar a van logo em seguida. Diga para o guia esperar a sua siesta. Outra coisa, os estrangeiros não fizeram questão de seguir o passeio para o Buraco das Araras (nem o guia), e como é lá perto seria uma oportunidade.
Ao retornar para o hostel fui direto para a rede me recompor da saída repentina do Rio da Prata.
A noite uma confraternização com o pessoal no bar Taboa (o melhor da cidade) e pessoas novas no hostel a Livia e a Ryany. Nessa noite dancei pela primeira vez nas minhas férias, e foi  com a carioca Alene, samba de gafieira (claro!), forró e de saideira zouk. Zouk em Bonito ao som da Shakira, que dias antes fez um show em São Paulo, eu não esperava. Veja aqui as fotos.


Dia 27/03 Estância Rio do Peixe




Desde quando eu cheguei em Bonito, ouvi falar muito do Rio do Peixe, que estava na minha programação e seria o último passeio, acabou sendo o terceiro. Falaram do dono Moacir, das araras, dos macacos, das cachoeiras e falaram muito do almoço. E lá fomos nós com o guia Armandio, na minha opinião o melhor guia de todos os passeios. Um sujeito simples no falar, sarrista e fazendo piada o tempo todo, mostrando tudo para os visitantes, as árvores e suas propriedades, as cachoeiras e os detalhes, pulando nos lugares para mostrar que era possível, um guia padrão eu diria. 
No final o almoço que é o melhor de todos,  e para mim todos foram muito bons, mas esse é bem mais variado além de ser atendido pelos donos.
Na sequência do almoço o show dos macacos Prego. Esse é um espetáculo a parte que tem que ser conferido nas fotos. E aqui as fotos falam por si só.
Voltando ao hostel combinamos de ir a noite no bar Oca experimentar a pizza de mandioca, que é a massa de pizza com a mandioca amassada por cima.  muzarela e outros ingredientes. Muito boa, mesmo depois de todo o almoço almoço do rio do Peixe. Despedida também da família da Alene que iria embora para o Rio de Janeiro.

Dia 28/03 Pedalada e Cavalgada no Parque Ecológico do Rio Formoso





Esse dia foi aquele que eu queria fazer mesmo. Era da mountain bike e cavalgada. Diria que era um dia meu, não porque foi o passeio sem as demais companhias, mas teria que ser feito. 
As 9:00 h eu encontrei o guia Martin no Bike Aventura Lobo Guará. O Martin é um rapaz da cidade de Mar del Plata -Argentina, que vive em Bonito. Eu já eu estava quase pronto faltava só o capacete e a bicicleta. Saímos pela rodovia e pedalamos 07 km até o parque. Lá pegamos uma trilha e fomos para os decks a beira do rio. Nesse ponto o rio tem mais correnteza e a água é mais límpida. Você mergulha e da muitas braçadas para superar a correnteza. Outro deck na trilha e mergulho para tentar subir uma queda dágua. Ali uma corda submersa instalada pelo Martin, para você mergulhar e puxar até a pedra, depois é soltar e voltar para o deck com correnteza do rio. Dica do Martin, fazer a ventilação para puxar mais ar e mergulhar. Já era a hora do almoço ali mesmo no parque, filé de peixe Pintado. Uma parada de meia hora na rede e já refeito eu fui para a cavalgada por outra trilha do parque com o peão e guia Érico.
Fotos minha de peão no cavalo Gigante e fomos até outro deck a beira do rio para uns mergulhos durante 20 minutos.
Esse passeio de bike e cavalgada vale a pena mesmo! E eu recomendo e se puder fazer com o Martin melhor ainda. O Martin ficou em segundo na classificação dos guias, atrás do Armandio, afinal brasileiro não pode perder para a argentino (piada!)
A noite programamos, eu, a Livia, a  Ryana, Carleana e um casal de São Paulo de visitar a fábrica da cachaça Taboa. Muito boa essa visita, bem guiada, degustação da cachaças e no final compras. A surpresa é que eles cobram 25 reais pela entrada, que na minha opinião deveria ser revertida em produto, assim como fazem no Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves-RS. Mais tarde um  jantar no Restaurante Casa do João, no cardápio Traíra Vestida, especialidade da casa, recomendo.
Clique aqui para ver as fotos.

Dia 29/03 Chuva e Cancelamentos, Balneário Municipal e Jantar de Despedida


Ryany, Livia e Maumau jantar de especiarias de Bonito-MS



Por causa da chuva a minha ida a Boca da Onça foi cancelada, a a estrada fica intransitável. A opção passou a ser as grutas Azul e São Gabriel, mas também foi cancelada. Aproveite a manha para as compras, que faria a noite. Combinamos com as gurias Livia e Ryana, um casal de São Paulo e o Leo e esposa, paraibanos que tem a pousada Cabôco Sonhador no Ceará,  que almoçaríamos as 13 horas no restaurante Casa do Peixe Frito, enquanto elas fariam o rio Sucuri.
A chuva durou por toda manha cancelando as grutas que poderiam ser feitas no começo da tarde. Hora do almoço e nas opções: Pintado Grelhado, Pintado ao Bechamel e pintado ao Molho de Urucum.
As 15 horas estávamos de volta. Aproveite o táxi do Iderlon e fui para o Balneário Municipal. Lá fiz snorkel do primeiro deck até a prainha que é a parte rasa, meia hora cada descida aproveitando a correnteza do rio Formoso, nessa parte um pouco mais turvo e cheio de Piraputangas,  e foi suficiente para um final de tarde de sol.
A noite eu, a Livia e a Ryana fomos no Sale e Pepe na possibilidade de comer uma Piraputanga que estava em falta na cidade. Pedimos um prato que se dizia típico do mato Grosso do Sul, o Sobá. Na verdade é uma adaptação da sopa japonesa, dos descendente da cidade de Okinawa no Japão que vivem em Campo Grande -MS. E faltava mesmo a Piraputanga, o jeito foi pedir um espetinho de Jacaré para as garotas provarem, um peixe Pacú na Farofa de Banana e um vinho branco. Fotos clicando aqui.

E assim tentei resumir o dia-a-dia do turista na cidade de Bonito-MS, durante as férias e hospedado no Hostel Internacional Bonito. Do hostel tenho a agradecer a todos desde a cozinha a limpeza das áreas e ao pessoal da recepção que mantinha as informações por diversas vezes que perguntávamos, pessoas muito profissionais que quero agradecer através do Sílvio,  Luís e o Alex. Esse último também de Curitiba, que fora do hostel é uma figura a parte, o havaiano ou habitante de Samoa como nos referíamos a ele.

Ps 01. Ficar em hostel é sempre uma ótima opção.
Ps 02. Taboa é um capim e nome da famosa cachaça de Bonito-MS.
Ps 03. Falta incluir detalhes.
Ps 04. Nos últimos dias faltou Piraputanga nos restaurantes. Detalhe é proibido pescar nos rios em Bonito. Quem quiser tem que ir para cidade de Miranda, por exemplo.
Ps 05. Preste atenção tem passeio que não abre na segunda-feira, por exemplo a Fazenda Rio do Peixe.
Ps 06. Video da flutuaçao no Rio Sucuri resgatado no Youtube .
Ps 06. Sujeito a correções.

domingo, 20 de março de 2011

Férias - A Vida é Boa Lá no Caribe - Curaçao 2011

Willemstad - Vista para Punda em Curaçao


Eu nunca planejei ir para o Caribe. Sempre tive outros lugares primeiro, como países da Europa. Mas um convite da Ju em Novembro de 2010 para uma viagem de férias em 2011 criou essa inesperada rota.

Esse blog são dos 04 amigos Juliana, Fernando, Ligia e Maumau.

Bem, dia 12 de Março de 2011 saímos Curitiba para Brasília e para Curaçao,no  Caribe,  pela Gol Linhas Aéreas. Depois de 05 horas estávamos aterrisando no aeroporto Hato Westpund na ilha de Curaçao no ABC do Caribe.

Dia 12/03 - Aeroporto e Hotel



Chegamos em torno das 21 horas no hotel Hilton, em Piscadera. Nos acomodamos e quando vimos a hora do jantar já havia acabado, o jeito foi pedir umas pizzas e dormir porque já era tarde da noite.

Dia 13/03 - Chuva e passeio para o Willemstad



Depois do café a 07:30 h, alugamos um carro no hotel, um 4x4 Terios, por um dia no valor de $80,00, iríamos atrás de outra locadora mais em conta no dia. Depois de um planejamento para a semana, como o tempo pela manhã não estava para praia o jeito foi sair para dar uma volta no que é o centro de Curaçao, a cidade de Willemstad, primeiro na margem do canal conhecido por Punda onde fomos no mercado São Pedro, pertencente a um português que deu algumas dicas sobre a ilha. Depois retornamos para Otrobanda que é claro o outro lado do canal, mas errando a saindo da ponte e isso se repetirá outras vezes. Lá também tem a famosa arquitetura em várias cores. No almoço a opção no restaurante Gouverneuer, que foi a dica do Ricardo (Bahia). Porém a sugestão dele era para o jantar, no almoço optamos pelo Beef Tederloin a la oriental (em tiras). Acompanhado de um espumante italiano pelo aniversário do Maumau, que escreve o blog. Depois de uma volta no casario próximo e visita ao Museu Kura Hulanda. Esse museu conta a história dos escravos da ilha.
Saindo de lá fomos para o hotel deixar as compras e sair para o aeroporto a procura de uma locadora mais em conta, mas lá não havia mais carros. Encontramos outras locadoras fora do aeroporto seguindo a estrada de acesso ao aeroporto. Ficamos de retornar no dia seguinte para aluga um carro em torno de $40 dólares.
Na volta para o hotel um banho para sair para o jantar. Detalhe os restaurantes fecham as 22 horas e tínhamos pouco tempo. Como todos estavam cansados acabamos adiando e fomos dormir bem cedo, 21 horas.

Dia 14/03 Praia do hotel, comprar Seaquarium, novo carro (sorte), praias públicas.

Playa Forti

Pela manhã ainda sem café, eu e o Fernando saímos as 07 horas para a locadora, chegando lá ainda estava fechada. Então fomos para o supermercado próximo ao trevo do aeroporto, também fechado, afinal tudo começa as 08 horas.
Compras no mercado para levar para praia e fomos a locadora ABI Car Rental na estrada passando o Aeroporto. Pelo valor de US$ 42,00 a opção era o carro Picanto, resolvemos ficar por 05 dias. Na hora de sair ele estava um pouco sujo mas não nos importamos, foi quando chegou outra atendente que resolveu lavá-lo por fora. Para nossa surpresa quando saiu do lugar deixou um rastro de óleo, que indicava vazamento. Pegamos outro pelo mesmo valor, o modelo Rio, um pouco melhor que o primeiro.
Já no hotel entregamos o 4x4, tomamos o café e fomos conhecer a praia local até decidir para onde ir.

No começo da tarde carregamos o carro e fomos para praia de Grote Kenepa (Karepa segundo o Fernando) no caminho parada para fotos em algumas praias e seguimos. Com ajuda do GPS de mão que eu levei fomos encontrando o caminho. Ficamos por um período, porque o tempo estava para chuva. De lá seguimos para praia Grote Kalki onde embaixo de chuva fomos para o restaurante do Kura Hulanda Lodge. Um lugar bem bacana e com atendimento muito atencioso de um senhor. Fomos atendidos com uma simpatia sem igual em vários lugares, a excessão vai ficar para quinta-feira.
Volta para o hotel e jantar a base de lagosta em Otrobanda, no La Bahia, que foi um a informação no hotel. A noite estava boa, o atendimento muito confuso. e ficamos próximo ao canal onde volta meia um transatlântico era rebocado.
Comer lagosta é um ritual também porque tem que quebrar a garra procura carne, não é para se empanturrar.

Dia 15/03 Passeio de barco tipo submarino, Cascabay, por do sol no hotel

Fortificação em Cascabay




Nesse dia pela manhã resolvemos andar de barco no estilo submarino que é o passeio de ida na parte de baixo do barco que possui janelas para ver o fundo do mar. A região não é muito rica em diversidade, deixa a desejar para ilha de Fernando de Noronha. Esse passeio para quem enjoa não é recomendável, admiração pela coragem de quem não aguenta.
Almoço com lanche no hotel e a tarde fomos para o sudoeste da ilha que é o lado contrário de onde fomos nos primeiros dias, a praia de Cascabay. A Ligia ficou no hotel. No acesso a Cascabay pode se ver da estrada no alto a baía onde tem muitos veleiro e o lugar é usado para windsurf. A praia de Cascabay é pública e tem o atrativo de uma fortificação holandesa que está abandonada, não é de visita oficial. Uma volta no bairro Jahn Thief que tem casas muito bacana.
Fim de tarde na piscina do hotel tiramos algumas fotos e filmes mergulhando.
A noite um jantar em Punda no restaurante italiano. No cardápio massa e charuto cubano conhecido por "Puro".

Dia 16/03 Praia particular Casabao, compras em Punda.




Neste dia ficamos até o começo da tarde ma praia particular de Casabao que foi a dica de uns brasileiros que conhecemos no hotel. A tarde fomos para Punda para compras, a noite fomos conhecer a badalação Mambo Beach ao lado do Seaquarium, que custamos para achar a entrada, chegamos tarde para jantar, 21 horas, o que nos rendeu a meio prato para cada um que era o que a cozinha ainda tinha. O atendimento com garçonetes holandesas que é a parte do povo da ilha que não se compara aos nativos em termos de simpatia, a frieza européia na ilha. Após o jantar a base de peixe, vimos que o melhor estava no condomínio ao lado, Cabanas Beach, com um show de palco de cover com cantores locais, cantando os diversos sucessos acompanhados de um pianista eclético, um pouco de salsa e merenguê. Esse lado sim é o recomendável para quem for lá na quarta-feira. No Mambo Beach só rola hip-hop, muito parado para o principal da noite.

Dia 17/03 Praia de Portomari, Seaquarium

Playa Portomari

Dolphin Swim no Seaquarium


Praia particular de Portomari pela manhã até o começo da tarde com muitas fotos de mergulhos e saltos de uma plataforma flutuante. A tarde a grande atração esperada, principalmente pela Juliana, que desde a reserva dessa viagem não via a hora, o Dolphin Swimm, que é nadar junto dos golfinhos no Seaquarium, acompanhada do Fernando. Muitas fotos dessa parte. Haveria muita atração no decorrer da tarde mas o cansaço, o sol forte, cortamos alguns passeios. Retorno para o hotel e saída para uma pizza no restaurante italiano de Punda.

Dia 18/03 Praia de Mambo Beach e azar em Otrobanda

Mambo Beach




O dia não começou bem já na escolha da praia de Mambo Beach. A mais cara do passeio US$ 6,00 de entrada, mais US$ 3,00 por espreguiçadeira e não pode levar a bolsa térmica. Quer dizer levamos mesmo assim, já estava na mão, mas foi uma sessão de disfarce para guardá-la. A praia é cercada por um muro de pedra para separar da parte navegável e que é mais agitada. Tiramos fotos na plataforma flutuante com vários saltos. Voltamos a praia e tinha algumas européias fazendo topless na plataforma que estávamos, que rendeu fotos. Depois do almoço fomos para Otrobanda ver as lojas desse lado. Primeiro umas fotos na entrada do Rif Fort que é a fortificação desse lado. Nessa parte uma infortúnio. Quando tirei foto da Ju na entrada ao devolver a máquina deixei cair, achando que ela tinha pego. A pegá-la do chão havia um informação "recovery Files" depois conferiu-se a última foto que estava lá. Novamente fiz a foto na entrada quando a máquina acusou "erros system" e todas as fotos sumiram. Não precisa dizer que esse situação quebrou o clima, infelizmente. Depois caminhamos pela ponte móvel até Punda para comparas do passeio mas de fato nem para isso havia clima.
A noite jantamos no hotel numa buffet perto da piscina que era o melhor a ser feito e também a melhor opção de um dia azarado.

Dia 19/03 Uma volta em Otrobanda e Punda Retorno ao Brasil






Dias antes pedimos mais um dia de locação do carro e aproveitamos o sábado para uma volta em Otrobanda e Punda para compras. Fechamos o hotel e colocamos a bagagem numa sala especial, se quiséssemos poderíamos ter aproveitado a praia que era possível um banho na área da academia do mesmo. E finalmente consegui comprar aquele óculos e faltou um relógio melhor e mais em conta. Da minha parte aproveitei mais o passeio que comprar, porque os preço são equivalentes ao Brasil, uma ou outra coisa se vê vantagem.

E assim encerrou as férias no Caribe, que tenho muita a agradecer a Ju pela idéia, pela companhia do surfista Fernando que foi a grata surpresa pela presença de espírito e pela Ligia que não tem o mesmo ritmo mas é uma viajante em tanto e não perde a oportunidade de conhecer lugares mesmo que desafiadores para ela.





Veja aqui todas as fotos da viagem.

ps 00. o site do Ricardo Freire sobre viagens contribuiu para essa viagem com muitas dicas.
ps 01. Curaçao é uma das ilhas do ABC caribenho que compreende Aruba, Bonaire e Curaçao,
ps 02. Em Curaçao fala-se Papiamento que mistura o espanhol com o holandês. Derrepente você tenta o português, passa para o inglês e saí com o espanhol.
ps 03. Alugar um carro é uma boa e pode ser feito mais em conta na estrada passando a entrada do aeroporto.
ps 04. apesar do mês de Março chove de vez em quando.
ps 05. "A Vida é Boa lá no Caribe" vem desse YouTube achado pela Ju. 
ps 06. Até o momento não sei se as fotos da Ju foram recuperadas pela derrubada da câmera no chão.
ps 07. O retorno para Curitiba conexão em Brasília é muito sacrificante porque você sai as 21 horas de Curaçao e chega as 5 horas da manhã em Brasília, e pega o vôo para Curitiba as 18:40 horas. 
ps 08. O GPS Garmin de mão foi de uma utilidade guiando pelas estradas em busca da melhor praia.
ps 09. Se você alugar um carro por lá, fique atendo ao devolver, porque o valor do seguro é retornado em Florins e você terá que trocar no câmbio do aeroporto, se preocupe com o horário.
ps 10. Apesar da queda da câmera da Ju, segundo ela as fotos foram recuperadas,
ps 11. Demais fotos do Fernando e da Juliana.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Carnaval 2011- Cânions dos Aparados da Serra - Trilha do Rio do Boi


Dia 05/03

"Tenho que voltar para fazer a trilha do Rio do Boi", foi o que eu escrevi em 18/07/2009, quando estive em Praia Grande-SC, viajando de férias pelas serras de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o clima era de inverno mas muito chuvoso na região e a trilha ficou para outra ocasião.
Passado quase 02 anos depois de comentar com o Alan e a Sirlene saiu a viagem de retorno. Os dois cada vez mais estruturados com serviço de passeios com o nome Sherpa turismo, hoje tem uma van e providenciaram um transbike que estava sendo inaugurado nesse passeio.
Com alguns colegas da empresa e saímos na sexta-feira pela BR-116 em direção a Câmbara da Sul-RS numa viagem noturna de quase 11 horas, afinal a alternativa pela BR-101 teria o congestionamento das praias e seria uma viagem de ponta a ponta pelo litoral catarinense.
Depois de um café em Câmbara do Sul seguimos para a entrada do Parque do Itaimbezinho. Lá as trilhas auto guiadas de 3,0 km a do Cotovelo e de 1,5 km a do Vértice. O sol nos apoiando e com menos neblina da vez que estive no ano de 2009. Próximo das 15 horas saímos sendo que alguns desceram de bicicleta os 14 km que liga o parque a cidade de Praia Grande-SC na parte de baixo dos cânions. Um pouco de neblina mas nada tão intenso por causa do horário. Nesse retorno estada no Hostel Nativos dos Cânions do senhor Aldoir Rosa e jantar de comida rural no restaurante Casa Nossa.



Dia 06/03

A trilha do rio do Boi particularmente era a minha curiosidade, porque ir a região e não fazê-la só com muito impedimento e falta de preparo para caminhar pelas pedras do leito do rio até o inicio dos cânions do Itaimbezinho. As 08:00 h estávamos no posto do IBAMA para cadastro e preparação para a saída. É uma trilha que preferencialmente se faz usando bota porque as pedras e a travessia do rio requerem maior cuidado. Além de que se coloca uma perneira para proteção da canela porque pode bater numa pedra pontuda, além de outro riso que está nas fotos. Muita travessia de rio, acredito que polo menos umas 10 travessias numa fila de pessoas que alterna homem e mulher de mão dadas para que ninguém caia e seja levado pela correnteza. Durante o percurso no vale uma parede que moram umas aranhas, parecia até o jogo Hero do Atari (lembrança antiga) na qual não toque nelas e depois umas piscinas para nadar junto dos paredões.
Mais a frente as cachoeiras e a vista do morro da Mamica, até que se entra na parte dos cânions. No final uma vista para para a parte da trilha do vértice, onde bati um papo com a guia Sabrina sobre os detalhes da vista. E depois de uma palestra do guia Leonardo sobre a origem dos cânions e a formação rochosa da região um retorno, com parada para piscina e lanche e um desvio por uma trilha na mata para superar a parede as aranhas. Mas antes no caminho a surpresa que está nas fotos no Picasa.





Dia 07/03

A visita ao cânion Fortaleza seria a minha segunda ida, mas no passado o tempo não estava bom, haviam muitas nuvens, vento forte no topo e neblina no vale. Dessa vez o dia de sol proporcionou tudo aquilo que o ecoturista vislumbra, que é a visão dos paredões e do vale, apreciadas da borda e o campo extenso para além, onde pode se ver o mar e a lagoa na direção da cidade de Sombrio.
No retorno a trilha do Rio do Tigre para a travessia pelas pedras até o outro lado da margem para melhor ver a cachoeira que ali se forma caindo no vale. A sensação de atravessar o rio com aquela cachoeira a frente é sem igual, tamanho o desafio que o visitante faz. Trilha a frente ,após essa travessia, está a Pedra do Segredo, lá escondida perto da escarpa, sem ninguém para dizer "aqui mesmo". Se não fosse pela cerca,  uma foto próximo a ela, seria o preço de duas oportunidades para visita.
Retornamos para Câmbara do Sul,  e de lá decidir de onde partir para o pedal da serra da Faxina. Pelo horário teria que ser mais adiante. Esse pedal seria repetido, se não fosse a idéia do Alan de descer no primeiro asfalto logo a esquerda em direção a vila da Rosa em Praia Grande-SC. A descida já estava escura e dependíamos das lanternas de bicicleta. Descida muito ingreme com alguns solavancos e gramíneas esperando uma queda. No final a ponte pênsil ao lado do restaurante Casa Nossa, onde estivemos no primeiro dia.



Dia 08/03

Passeio panorâmico em Praia Grande-SC para cachoeiras na base dos cânions e Balneário do Pico.
Saímos as 09:00 h da manhã de bicicleta em direção a estrada do cânion do Churriado. Nessa região existem alguns rios e nesses locais foram feitos recantos com pequenas represas onde é possível se banhar.


Veja todas as fotos clicando aqui

Ps 01. "Quando estiver na trilha do Boi, deixe os seu problemas em casa", essa frase do guia no começo do passeio diz tudo quando se vai para um lugar vislumbrante.


Ps 02. Por mais que eu vá a Praia Grande sempre fica algo para trás, dessa vez ficou a visita a Pedra Branca.


Ps.03. a carreta das bicicletas fez sucesso, com alguns curiosos.

Ps.04. se você tem uma câmera muito boa, leve. Porque com excessão da trilha do Boi os outros lugares é tranquilo para levá-la.

Ps.05. no retorno para Curitiba, pela BR-101 parada para  almoço no restaurante Vieiras na praia do Estaleiro.