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A visita ao Salto dos Macacos me fez recordar um passeio da turma do 2. grau de CEFET-PR no ano de 1987. Nós havíamos organizado um grupo que iria de trem pela serra do mar até a estação Engenheiro Lange. A idéia era acampar na serra e ir ao Salto dos Macacos. Desse grupo faziam parte eu, Lauro e o Edson (Padre). Na saída de Curitiba começou a confusão por parte da rede ferroviária. Não queriam deixar eu embarcar por ser menor de idade, naquele tempo quem tinha 17 anos não poderia viajar sem autorização. A minha bronca era que a passagem me foi vendida sem perguntarem se eu tinha idade para comprar. A partir desse momento eu estava marcado pelos funcionários da RFFSA pelo resto da viagem. Uma amiga do grupo se responsabilizou como professora da turma. Ela era professora mas não a nossa, o que foi uma mentira boa, e lá fomos no último vagão.
Durante a viagem tudo era brincadeira, com jogos de cartas e muitas músicas e piadas. Eu já havia feito essa viagem e durante as passagens nos túneis tudo ficava escuro, porém nesse nosso vagão a luz estava acesa o tempo todo. Até que antes da Estação Marumbi, no último túnel eu resolvi apagar a luz do vagão, já sabia onde era a chave. Para o meu azar os fiscais do trem estavam no vagão e me pegaram, separando do grupo, e me levaram pro 1. vagão que era dos produtos de venda no trem.
O grupo que ficou em Eng. Lange, eu segui para Morretes onde supostamente iria para a delegacia (tudo invenção). E fiquei com a professora e sua filha por lá até retornar a Curitiba. Fui encontrar a minha turma na segunda-feira no CEFET-PR e soube que não acamparam por causa da chuva que caiu no dia.
Passado todo esse tempo, hoje véspera do aniversário de Curitiba fui conhecer o Salto dos Macacos com um grupo que faz caminhadas na região metropolitana. São 3,5 km da casa do IAP para quem vai de carro até lá. É a mesma casa que faz a verificação das pessoas que descem a serra pela caminho do Itupava. Uma notícia me ocorreu pela dificuldade, para se ter uma idéia tempos atrás um grupo ficou preso porque choveu (fazendo a cabeça d'água) e um rio ficou impossível de atravessar, tiveram a ajuda do corpo de bombeiros.
Na foto acima o Salto dos Macacos, que é uma cachoeira de uns 70 metros que desce até uma lage de pedra (tobogãs) formando algumas piscinas e seque para outro salto de onde se avista o conjunto de montanhas do Parque Marumbi, uma vista e tanto. Nesse dia (veja as demais fotos) o corpo de bombeiros fazia um treinamento no local. Aliás, bem necessário, porque o fluxo de turista é grande e os acidentes ocorrem.
Da nostalgia ficou, que hoje se você quiser descer a serra de trem vai pagar um valor de quase 500% do valor da época, para um serviço que melhorou um pouco e não justifica o valor, os trens e vagões são os mesmos, com alguma reforma. Depois da privatização, muito se perdeu, como o casario do trecho da estrada que foi abandonado pela ALL, uma grande perda. Aliás a privatização das ferrovias, mal formulada, permitiram essas e outras barbaridades aqui e em outras regiões do país. Permanece a beleza da natureza proporcionada por conhecidos e anônimos, numa época em que o Brasil ensaiava um desenvolvimento e interrompeu-se no século seguinte com a nossa falta de senso de país como Nação.
Durante a viagem tudo era brincadeira, com jogos de cartas e muitas músicas e piadas. Eu já havia feito essa viagem e durante as passagens nos túneis tudo ficava escuro, porém nesse nosso vagão a luz estava acesa o tempo todo. Até que antes da Estação Marumbi, no último túnel eu resolvi apagar a luz do vagão, já sabia onde era a chave. Para o meu azar os fiscais do trem estavam no vagão e me pegaram, separando do grupo, e me levaram pro 1. vagão que era dos produtos de venda no trem.
O grupo que ficou em Eng. Lange, eu segui para Morretes onde supostamente iria para a delegacia (tudo invenção). E fiquei com a professora e sua filha por lá até retornar a Curitiba. Fui encontrar a minha turma na segunda-feira no CEFET-PR e soube que não acamparam por causa da chuva que caiu no dia.
Passado todo esse tempo, hoje véspera do aniversário de Curitiba fui conhecer o Salto dos Macacos com um grupo que faz caminhadas na região metropolitana. São 3,5 km da casa do IAP para quem vai de carro até lá. É a mesma casa que faz a verificação das pessoas que descem a serra pela caminho do Itupava. Uma notícia me ocorreu pela dificuldade, para se ter uma idéia tempos atrás um grupo ficou preso porque choveu (fazendo a cabeça d'água) e um rio ficou impossível de atravessar, tiveram a ajuda do corpo de bombeiros.
Na foto acima o Salto dos Macacos, que é uma cachoeira de uns 70 metros que desce até uma lage de pedra (tobogãs) formando algumas piscinas e seque para outro salto de onde se avista o conjunto de montanhas do Parque Marumbi, uma vista e tanto. Nesse dia (veja as demais fotos) o corpo de bombeiros fazia um treinamento no local. Aliás, bem necessário, porque o fluxo de turista é grande e os acidentes ocorrem.
Da nostalgia ficou, que hoje se você quiser descer a serra de trem vai pagar um valor de quase 500% do valor da época, para um serviço que melhorou um pouco e não justifica o valor, os trens e vagões são os mesmos, com alguma reforma. Depois da privatização, muito se perdeu, como o casario do trecho da estrada que foi abandonado pela ALL, uma grande perda. Aliás a privatização das ferrovias, mal formulada, permitiram essas e outras barbaridades aqui e em outras regiões do país. Permanece a beleza da natureza proporcionada por conhecidos e anônimos, numa época em que o Brasil ensaiava um desenvolvimento e interrompeu-se no século seguinte com a nossa falta de senso de país como Nação.
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