Jalapão 2019

Jalapão 2019
Fervedouro Bela Vista - Jalpão 2019

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Minhas Impressões da Viagem a Santiago, Pucón, Valparaíso, Viña del Mar - Férias no Chile.


Um condor para se entregar e flutuar tem que ter a leveza! (Autor desconhecido) 

No cerro San Cristóbal, durante a descida até a saída Valdivia. Ao fundo o maior prédio de Santiago do Costanera Center.

Quando a viagem de férias tem vários dias para relatar, eu prefiro concentrar todos os comentários num post só. Espero que aqui tenham informações que lhe sirvam para começar uma viagem, nem que seja pelo blog.


Ps. 00- Esta viagem teve como consulta aos amigos Gilson, Julia e Maiuly e os sites da Internet na seguinte ordem:

- Viaje na Viagem , do viajante profissional Ricardo Freire, sobre o Chile.
- Nos no mundo, que falou como ir a Viña Undurraga gastando pouco.
- Puconia, agência sobre passeios, mas que não utilizei, só me informei.
- Across the Universe, sobre os passeios por conta em Valparaíso e Viña del Mar
- La Biciverde, passeios de bicicleta em Santiago.
- Like Chile, várias dicas de Santiago como por exemplo o turismo a cada estação de metrô.

Ps 01- Uma coisa que deveríamos nos orgulhar. O chileno é muito patriótico, eu vi bandeiras em vários lugares.

No Mercado Central

No centro de turistas em Pucón

Atrás do Palácio de La Moneda

Na gravação do programa de esportes

Ps 02- Os passeios do 1º dia em Santiago foram todos em inglês. No La Biciverde o guia falava muito sobre as questões históricas e políticas. Em 10 minutos eu perdia a atenção em meio a quantidade de assuntos e barulhos ao redor.  Imaginem como foi o Tour for Tips no Mercado Vega (hortifruti).

Ps. 03-  Ficar no hotel Ibis Alameda e partir para outras regiões do Chile por causa do terminal Alameda e terminal Sur é a melhor opção.

Ps. 04- A organização do terminal Sur para saída de ônibus é maluca. A plataforma que eu sairia era  entre a 38 e a 46, e você no horário perdido com a quantidade de gente com pouco espaço, e olhando para todas as plataformas. O local tem um fluxo de veículos ao redor muito grande e com ruas estreitas. 

Ps. 05- Tour 4 Tips é por contribuição. A minha foi de 5000 pesos. No Biciverde o passeio foi de 12000 pesos. Para saber em Reais é só multiplicar por 05 e dividir por 1000.

Ps. 06- Pucón, região da araucania também tem pinhão, a araucária de lá difere por ter mais galhos ao longo do tronco. O clima quase lembra o de Curitiba. A principal rua lembra a cidade de El Calafate, onde estive em Janeiro de 2013.

Ps 07- Em Pucón se você for subir o vulcão Villarica procure as agências Patagônia Adventure e Mountain Life. Essas podem custar mais caro. Procure saber se o grupo é de montanhistas para que não forcem a desistência na metade. Da agência que quase me levou e as demais que também abortaram, não vou comentar nada, porque não tem o que falar de bom, mas posso lhe responder por email quem não recomendo. O detalhe é que adiam a subida malandramente e não devolvem nem parte dos 40.000 pesos chilemos o equivalente a 70 dólares.

Ps 08- Se levar a bota impermeável para subir o vulcão com neve, leve uma meia para o frio porque a bota não isola do frio.

Ps 09- Na subida ao cerro San Cristóbal você pode comprar o bilhete do teleférico de 1/2 ou 1 tramo. 01 tramo você desce na 1° parada e vai ao zôo e que custa 3000 pesos para entrar. Depois volta e segue até a 2° parada que é o alto do cerro. Não preciso dizer o que acontece se você comprar meio tramo e descer antes.

Ps. 10- Ir ao vinhedo Undurraga foi uma indicação da amiga Cris. No ano passado estivemos na Patagônia na cidade de Puerto Natalles-CHI. Segundo a Cris, é o que o chileno costuma beber.

Ps. 11- Você precisa ver o cerro San Cristobal em 360º.

Ps. 12- Muitos brasileiros no cerro Santa Lucia.

Ps. 13- Uma opção para quem vai de ônibus a Valparaíso é comprar a volta a partir de Viña del Mar.  Isso se você faz o passeio pela Rodotour. Assim aproveita para conhecer melhor o local que é uma cidade mais nova e mais estruturada com lojas de grife aos interessados.

Ps. 14- Curiosa a história da cor das casas nos cerros de Valparaíso-CHI. Eram por causa das sobras de tintas da pintura dos navios que chegavam ao porto. Uma tradição nas cores que ainda é mantida.


Cores de navios nas casas de Valparaíso


Ps. 15- No último dia em Santiago (sexta-feira) fui a localidade de Quilicura, uns 30 km, de metrô e ônibus integrado. Fui conhecer os Out lets. Buena Ventura Premium é um deles. Não valeu a pena, o preço era muito próximo do Costanera Center.

La Sebastiana a casa em Valparaíso
La Chascona a casa em Santiago


Ps. 16- Enquanto eu andava em Santiago me dei conta que sabia pouco sobre Pablo Neruda. Só por causa do filme O Carteiro e o Poeta. No comentário do motorista da van para o aeroporto ele me falou do livro 20 Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada. Achei esse livro na Internet e copiei alguns trechos para os posts Valparaíso e Caminhada em Santiago por causa das casas dele que visitei. Tem outra casa em Isla Negra onde ele e Matilde estão enterrados, mas essa ficou para outra viagem. Detalhe que esse livro foi escrito quando Neruda tinha 20 anos de idade, são poemas de associação do amor com a natureza.

Ps. 17- No caminho de retorno ao aeroporto de Santiago, o motorista me perguntou se uma viagem sozinho era para reflexão. Eu disse a ele que li alguns relatos sobre isso. A minha viagem era de aventura mesmo, como a maioria deste blog. Afinal é preciso trazer de volta para o Brasil a mesma pessoa que saiu, ou seja eu mesmo com mais "bagagem".

Ps. 18- De volta em casa é que me dei conta de como essa viagem foi muito boa. Enquanto estava lá, tinham meus roteiros, que alterei algumas vezes. Houve o tempo do planejamento de 04 meses que facilitaram muito. Tem muitas histórias nesse blog, todas tem suas experiências, mas essa é especial por ser a primeira sozinho no exterior. Sinto por não tê-la escrito melhor e também por não fotografar, talvez por ser a primeira.

Ps. 19- Desde o ano passado que eu tenho um smartfone. Usei muito a internet (que lá é boa, talvez melhor que no Brasil) consultando páginas sobre os lugares que eu queria ir. Usei também o skype para falar como telefone e o maps google quando precisava seguir um roteiro, principalmente de metrô e ônibus. Claro que tudo isso via wi-fi, porque o roaming é caro e pode compensar ter um pré-pago local.

Ps. 20- Em Pucón, eu fiquei no Pucon Hostel. Em Santiago eu fiquei no hostal Almenas, no bairro Providência. Nos dois fiquei em quarto individual. Custaram cerca de 50 dólares ao dia. A diferença foi o tratamento. No interior tem-se uma melhor cordialidade. Em Santiago as atendentes não  sentiam-se a vontade para entender um brasileiro, mesmo ele simpático, engraçado e de férias. 

Ps 21- Em termos de temperatura, eu fui de um extremo ao outro. Temperatura abaixo de zero na subida ao vulcão Villarica e 39ºC pedalando no bairro Vitacura em Santiago. 

Ps. 22- Um dia eu estava atravessando um cruzamento perto da Plaza Italia em Santiago e vi uma pessoa parecida com alguém que trabalha comigo. Em outra ocasião uma garota me lembrou alguém da dança de salão. E assim outros, mas nem tanto. Comecei a questionar o que era isso, talvez a vontade de ter pessoas conhecidas por perto, embora tenha falado com muitas. Concluí que era "ambientação". Ao estar bem num lugar, eu já estava ambientado a ponto de fazer comparações espontâneas sem me preocupar com o que viria pela frente.

Ps. 23- No último dia em Santiago também fui as feiras de artesanato. Em Bela Vista queria uma camisa da seleção chilena de camelô, uma vez que a oficial tinha acabado nas grandes lojas. Um comerciante me lembrou da feira de Santa Lucia e corri para lá na última hora e achei a camisa. Achei também um dos meus hobbies, que é colecionar jogos de xadrez temáticos, um jogo com personagens dos índios mapuches e colonizadores espanhóis, bem chileno.

Ps. 24- Quando li que em Pucón haviam dois riscos a saúde, que era o rotavírus transmitido pelo rato e a "araña de ricon". Sobre a aranha fui conferir na internet que e se trata da nossa conhecida e temida e que existe em Curitiba, a aranha-marrom.

Ps. 25- Lapislazulli foi o apelido que eu dei a mountain bike em Santiago, porém Lapis Lazúli é uma pedra de cor azul que só é encontrada no norte do Chile e no Paquistão. Trouxe algumas delas para presentear.

Ps. 26- Em Santiago e até mesmo em Pucón o motorista dirige para o pedestre e o ciclista, ou seja tem-se o maior cuidado e respeito, porque esses vêem em primeiro lugar. Nos cruzamentos onde o semáforo era do pedestre se espera mesmo, ao contrário aqui do Brasil. E quando você está numa situação confusa de cruzamento eles esperam. Por outro lado quando o pedestre ou o ciclista cometem um erro são chamados a atenção.

Ps n+01. E como os erros de português se criam e aparecem ao longo do tempo, me desculpe.


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Visita a Viña Concha y Toro


Viña Concha y Toro
Último passeio no Chile, mas não o último dia. Depois de visitar a Viña Undurraga, eu me interessei pela Visita Casa do Marques Concha que tem a parte com o somelier ou a somelier que foi o que aconteceu. Fui com o grupo de brasileiros e o guia João, brasileiro de Porto Seguro-BA. E mais uma vez eu estava adiantado no horário, tudo por causa do eficiente transporte urbano de Santiago.

A visita é muito parecida na questão dos parrerais, mas a enfase é para a uva carmenere que é exclusiva do Chile, porque na Europa ela foi dizimada por uma praga há muito tempo.

A história do Casillero del Diablo é bem curiosa. Depois eu e mais um casal de Recife fomos para uma sala separada para degustação com a somellier. Ela apresentou 4 vinhos; savignon blanc, carmenere, cabernet e merlot. Todos acompanhados de queijos e pães próprios para cada degustação.

Saímos com os presentes: uma tábua de frios e a taça de vinho. Lá fora tinha uma apresentação do grupo de música e dança na qual fui convidado para uns passos, não poderia rejeitar.

Fotos do Dia



Na volta para o centro de Santiago eu resolvi almoçar no restaurante Giratorio, que fica no 18. andar de um prédio perto do Costanera Center. O detalhe é que a áreas das mesas se movimenta em relação ao prédio. Diria que o meu almoço foi quase uma mudança de 0 a 180 graus.




quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

De Mountain Bike em Santiago


Durante a pedalada em frente ao Cerro Santa Lucia

O melhor dos passeios foi nesse dia. Pedalar pelos parques e ruas de Santiago é de uma satisfação enorme. Quase como se integrar a vida santiaguina. Se pedala muito em Santiago, tem diversas ciclovias, uma delas atravessa a cidade ao lado do rio Mapocho numa extensão de 16 km.

Aluguei uma mountain bike no La Biciverde, que apelidei de Lapislazuli, que é uma pedra azul encontrada no norte do Chile. O custo foi de 15000 pesos das 09:00 h até as 18 horas. E valeu cada centavo.

Comecei subindo o Cerro San Cristobal num desnível de 700 m, chegando no topo as 10 horas da manhã.

No cerro San Cristobal pela manhã
Depois do outro lado do cerro, no Anfiteatro Pablo Neruda
Lá pude fazer fotos que no 1. dia não consegui por causa de muita gente. Depois desci até perto de uma piscina Tapahue e mais a frente parei para tomar um mote con huesilllios. De lá fui até um outro mirante perto do centro ambiental e da saída Pirâmide. Depois me informei como seguir a ciclovia porque ali é um acesso de várias rodovias. Fui então para o outro lado do rio entrando no bairro Vitacura. Lá eu pedi informação de como seguir em direção ao Costanera Center, que é a melhor referência da cidade.

No bairro Vitacura encontrei essas bicicletas do banco Itaú

Quando estava perto do Costanera Center avistei uma lanchonete para almoçar próximo da avenida e aproveitei o horário. Feito isso segui a ciclovia em direção ao Parque Florestal. A idéia era ir até a antiga estação Mapocho e virar em direção ao Palacio de la Moneda. Nese caminho fotografei a nova ciclovia e fui até a autopista.


Estação Mapocho, antiga estação de trens


Circulei um pouco até o Palacio de la Moneda e resolvi voltar. Eram perto das 16 horas e para mim já estava bom. Esse passeio de 30 km com vários desníveis.

Trilhado no GPS



Fotos do Dia



terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Caminhada no Centro de Santiago

"Temos perdido também este crepúsculo.
Ninguém nos viu esta tarde com as mãos unidas
enquanto a noite azul tangia sobre este mundo.
E tenho visto desde minha janela
uma festa do poente entre as serras distantes.
Às vezes como uma moeda
se ascendia um pedaço de sol entre minhas mãos."...
(Poema 10, 20 Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada, de Pablo Neruda)


O dia foi reservado para caminhadas pelos principais pontos turísticos de Santiago que são as ruas, praças e museus.
Pela manhã comecei de uma forma inusitada visitando o museu Pablo Neruda, a casa La Chascona. 


É uma visita autoguiada pelos interiores da casa com um fone em português, sem a possibilidade de tirar fotos, somente da parte externa. A visita nesse lugar para mim foi muito significativa de todos os lugares que fui nesse dia.

Depois peguei o metrô e desembarquei em Plaza de las Armas que é bem o centro de Santiago, onde está o passeio Puente, passeio Ahumada, museus e prédios públicos. Eu segui aos conselhos do blog Like Chile, sobre roteiros conforme a estação de metrô.

Comecei pelo centro de informações turísticas pedindo um mapa melhor do que eu tinha. Então entrei no museu de história que conta sobre a fundação da cidade até os dias de hoje.

Centro de Informações Turísticas


O que deixou a desejar é que a Plaza de las Armas está em reforma com tapumes ao redor assim como alguns prédios do arredor, então não se tem acesso a tudo. Entrei na igreja catedral de Santiago.

Catedral de Santiago e os tapumes da Plaza de las Armas



Segui então para o Mercado Central para um almoço. Peixe congrio frito no cardápio. No ano passado comi o mesmo  assado (na palla) em Puerto Natales o assado que é bem melhor. Do mercado segui até o Palácio de la Moneda que é o sentido contrário. No caminho dois fatos me chamaram a atenção que as pessoas pedem para ler a sorte nas cartas.

Pessoas lendo a sorte nas cartas

E outra muito estranha foi a venda de leite de mula. Pareceu-me um truque entre pessoas conhecidas. Imagine em Curitiba em plena boca maldita uma pessoa com dois animais tirando leite para servi aos interessados prometendo ganhos de saúde.


Leite de Mula

Depois fui ao museu pré-colombiano (detalhes da reforma) que conta a pré-história dos povos da América do Sul antes dos descobrimentos.




Seguindo em frente fui atrás do Palácio de la Moneda que tem um centro cultural, Esse centro cultural lembrou o museu Oscar Niemeyer em Curitiba. Havia uma exposição de design italiano pouco interessante.


Caminhei nos diversos paseos da região e fui na entrada de alguns museus que estavam fechados a algum tempo talvez por causa do último terremoto. Foi o dia de turismo mais comum e que todos fazem quando vão a Santiago.

Fotos do Dia



segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Valparaíso, Viña del Mar e Playa de Reñaca

"Recordas-te como era no último outono.
Era a boina gris e o coração em calma.
Em teus olhos guerreavam as chamas do crepúsculo
e as folhas caíam na água de tua alma.
Apegada em meus braços como uma trepadeira.
as folhas recolhiam tua voz lenta e em tua calma."....
(Poema 6, 20 Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada, de Pablo Neruda)



O que fazer na segunda-feira quando os museus de Santiago estão fechados e ainda era cedo para fazer a cidade de bicicleta. Ir até Valparaíso e contratar o passeio da Rodotour, que tem agência na rodoviária de lá, era a opção.

Saí as 09:00 horas do terminal Alameda com destino a Valparaíso chegando lá as 10:15 h. Essa cidade fica cerca de 100 km de Santiago. na chegada já fui abordado pela moça da Rodotour e negociei o valor para 12000 pesos.

A saída foi as 11:00 horas com o guia Guilhermo. Haviam no ônibus outro casal de brasileiros, colombianos, uma família de 06 alemães, 03 argentinas, 02 chilenas.

A primeira parte foi a vista para o porto e uma estrutura de concreto que seria para a pista beira mar num projeto do final dos anos 70. no local vários leões-marinhos. 



Seguimos para a plaza Itália e as histórias dos diversos povos que vieram para Valparaíso no tempo que o porto era um ponto de ligação depois que os navios contornavam a Terra do Fogo ao sul da América.




Depois subimos as ladeiras de Valparaíso até a praça Bismark perto onde mora o guia Guilhermo. Passamos na La Sebastiana que é uma das 03 casas de Pablo Neruda no Chile. 


De lá descemos para subir pelo ascensor Baron que é um dos 07 funiculares que funcionam dos 14 existentes.

Ascensor Barão

Deve ser por causa da mudança constante

Descemos e seguimos para Viña del Mar


Até a praia da Reñaca onde almoçamos e eu molhei os pés no Pacífico pela primeira vez.


Depois fomos para um parque que era uma residência de um português, a Quinta Vergara, que está com a estrutura abalada por causa do terremoto de 2010. Esse local tem um bosque com árvores de várias partes do mundo trazidas durante a viagem do proprietário.


Terminado o passeio retornamos a rodoviária onde adiantei meu retorno a Santiago.

Fotos do dia


domingo, 26 de janeiro de 2014

Retorno a Santiago, 1. dia e Viña Undurraga


painel na entrada da estação do metrô Bellas Artes


Saindo de Púcon na sexta-feira a noite depois da tentativa de subir o vulcão Villarica no ônibus das 21:30 h, cheguei no Terminal Estação Central ou San Borja as 08:00 h de sábado. De lá peguei o metrô até a estação Baquedano que fica perto da praça Bustamante e caminho para o hostel Almenas no bairro Providência em Santaigo.

Era cedo e só liberariam a entrada no hostel as 12:30 h. eu resolvi tomar um café ali mesmo, deixar a bagagem em custódia e fazer uma caminhada para conhecer primeiramente o museu Bellas Artes onde fiquei por 01 hora. Ainda era cedo para voltar, foi então que resolvi ir até o cerro Santa Lucia que também é um dos parques da cidade. Depois disso tudo acabei retornando as 13 horas para o hostel.

Cerro Santa Lucia
Almoço e descanso para no final da tarde ir ao cerro San Cristóbal o principal parque metropolitano, tão comentado pelo amigo Gilson. A subida ao cerro foi através de um ascensor que faz uma parada no zôo e depois no santuário. Precisava economizar tempo para a subida bem como energias depois da viagem de ônibus na noite anterior. Também porque estava prevendo uma subida de bicicleta nos próximos dias.

vista para o lado sudeste de Santiago a  partir do santuário no cerro sSn Cristóbal
Depois de ficar um tempo no santuário comecei a descer a pé, onde no caminho parei para a bebida tradicional o mote con huesillios. Segui até uma praça da infância onde tem uns instrumentos musicais para para crianças (e adultos que já foram) e desci até a saída Valdivia. tava em dúvida se pegava um ônibus ou se eu iria até o metrô. Resolvi voltar caminhando em paralelo a avenida e o rio Mapocho passando pela plaza das Artes, plaza la Aviacion até a Plaza Itália. Foi um dia e tanto de caminhadas para quem tinha viajado de ônibus durante a noite anterior.

Fotos do dia do retorno a Santiago


2. Dia - Domingo na Viña Undurraga



Adiantei a minha ida a Viña Undurraga na programação da semana. Eu teria que chegar lá as 10 horas da manhã. Acordei cedo e saí depois do café as 08 horas até a Estação Central ( San Borja). Lá peguei o ônibus Flota Talagante (nome da localidade) as 08:30 h e as 09:00 horas estava no portão da Undurraga, ou seja 01 hora adiantado por causa do eficiente sistema de transporte santiaguino.


As 10 horas começou a visita guiada por um mexicano, tudo em espanhol. Acredito que em inglês os termos técnicos passariam desapercebido.

O guia contou que são 15 milhões de litros de vinho produzidos, sendo que 30% fica no Chile e os demais são exportados para Europa e Ásia. O Brasil não recebe os vinhos dessa marca. Depois das provas acabei comprando 02 Pinot Noir que custaram 19 dólares cada.

Fotos do domingo na Viña Undurraga


Depois da visita a Undurraga, segui a dica de almoçar na região. Fui me informando, peguei dois ônibus para almoçar no Kuchen Hauss que fica perto do Cruze de Loquen.


Depois voltei para hostel e descansei para a noite ir jantar no Costanera Center, que dizem ser o maior shopping da América do Sul. Pelas fotos feitas no Cerro San Cristóbal o prédio dele aparece várias vezes.

Prédio do Costanera Center a esquerda visto do Cerro San Cristóbal e a cordilheiura atrás

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Pucón, Região da Araucania, Vulcão Villarica


Centro de informações de visitantes e o alarme de erupção do vulcão para evacuação da cidade


No domingo a noite depois de um giro a pé e de bicicleta em Santiago, subi no ônibus para a primeira parte das férias no Chile, a cidade de Pucón.

A semana não era muito animadora, pois haveriam dias de chuva que comprometeriam as diversas atividades. Até tentei inverter a ordem das semanas, mas os hostels estariam ocupados e o preço aumentaria. O jeito era torcer para que pelo menos um dia para a subida ao vulcão fosse possível.

Depois de 10 horas de viagem num ônibus semi-leito cheguei por volta das 09 horas da manhã em Pucón. Perguntando, segui para o Pucon Hostel, que fica no final da avenida principal na direção dos locais de passeio.

Na recepção conheci a Katalina que tratou da minha entrada, com muito simpatia para tentar nos entender, onde negociei o valor uma vez que nesse hostel resolvi pagar em pesos chilenos, que aumenta em 19% o valor, por causa do IVA o imposto. Em dólares não tem imposto. Tomei o café do hostel e a entrada foi logo liberada as 11 horas, ou seja uma hora antes, o que foi muito bom.
Já na saída fui descobrir onde era o restaurante simples de 03 opções de comida típica chilena, que a minha amiga Julia me indicou na rua Paraguai, 225.

Na volta avisei a Katalina que faria o passeio do Tour pela Zona, que é um passeio com visitas a alguns lugares como o parque Marinan, Ojos de Caburga, Lago Caburga, Termas Quimey e depois no retorno uma parada no lanche de empanada camposina (salame, queijo e presunto) e suco de framboeza.

Ojos de Caburga
No dia seguinte ameaçando chuva fui até a cidade de Villarica, que é uma opção próxima para se hospedar e dizem ser mais barato que Pucón.

perto do calçadão de Villarica
Os dias que se sucederam depois foram de chuva até quinta-feira pela manhã. Sem muito o que falar e mais esperar. Na quinta-feira fiz uma caminhada pela manhã até o museu Mapuche, que só tem uma sala de exposição. A tarde fui num lugar alto próximo ao mosteiro para fotos da cidade e depois caminhei até a marina de Pucón.

museu Mapuche


Vista para Pucón

marina de Pucón e do outro lado Villarica
Na sexta-feira, dia da posse de Michele Bachelet como presidente do Chile, o vulcão estava liberado para subida.

A saída foi as 07 horas da manhã com todo o equipamento, como roupa corta vento para neve, mochila contendo grampões e perneira, que depois vi que estava toda arrebentada, luvas para o frio, uma proteção para descida com a prancha e o piolet. A bota era a minha além de 2,5 de água e suco e o lanche.

Seguimos até o teleférico que era uma opção de subir com menos desgaste. Depois que chegamos lá encima caminhamos por 01 hora até uma parada para colocar os grampões. Nesse instante percebi que o grupo era muito fraco e os guias começaram a enrolar deixando o pessoal muito tempo sentado na neve. Parecia um teste. Um dos guias subiu um pouco mais e disse que havia muita neve, que ficava acima do joelho.  Andamos por mais meia-hora e os guias disseram que estavam abortando a subida porque estava perigoso. Um deles disse que na semana anterior a namorada dele tinha torcido a perna  lá encima e seria ruim para todos (acho que esse guia tem umas 20 namoradas contando essa história). Enquanto isso outro grupo subia, que eles disseram serem montanhistas. Bem, eu estava no grupo errado. Outras duas agências que estavam perto de nós fizeram o mesmo, na subida as pessoas perguntavam o que aconteceu para voltarem, eu só fiz um sinal de com o polegar de não curti.

O que posso dizer que em Pucón para subir o vulcão tem duas agências mais recomendáveis, de preço 25% maior na Patagonia Adventure, e a Mountain Life que não achei na rua principal. As demais se você estiver sozinho como eu, questione, desconfie, veja os equipamentos, porque uma vez pago não tem devolução.

Manhã  limpa para subida ao vulcão Villarica

Pode se ver acima da minha cabeça a linha dos grupos que realmente subiam o vulcão.

Voltamos depois escorregando de prancha como num esquibunda. Eu não estava nada contente, tanto que a minha marcha de descida foi muito rápida porque estava descansado.

Não vou citar os nomes das agências que fazem tudo pelo dinheiro. Fica somente as que eu citei para o leitor dizer depois se valeu a dica.

Fiquei em Pucón até a noite para pegar o ônibus as 21:00 h para Santiago. Por causa da chuva a semana ficou devendo muito mais relatos e fotos.

Fotos da semana em  Pucón



Trilhado no GPS

 

Outros relatos das férias no Chile em janeiro de 2014.

1. Férias no Chile 

3. Retorno a Santiago, 1. Dia e Viña Undurraga 

4. Valparaíso, Viña del Mar, Playa da Reñaca  

5. Caminhada no centro de Santiago 

6. De Mountain Bike em Santiago  

7. Visita a Viña Concha y Toro

8. Minhas Impressões da Viagem a Pucón, Valparaíso, Viña del Mar e Santiago - Férias no Chile

domingo, 19 de janeiro de 2014

Férias no Chile


 "A viagem começa antes da viagem." (Jelson Oliveira, filósofo e professor da PUC-PR)


Em frente ao poder no Palacio de La Moneda, na semana de posse da presidente Michele Bachelet

Eu confesso que é a primeira vez que viajo para o exterior sozinho. Dias antes havia uma certa ansiedade, por mais que uma viagem para o Chile tenha a linguagem próxima do português é inevitável cometer alguns equívocos.

Alguns anos atrás eu assisti uma palestra do amigo Mario Madalozzo, quando ele arrecadava fundos para realizar o seu primeiro Ultraman no Hawaii. Ele falou de Pucón e fatos que lhe atrasavam a vida. Desde então me interessei pela região e ainda mais subir o vulcão ativo Villarica. Também tenho amigos e colegas do trabalho que já foram para lá.

Depois de ter viajado para Patagônia em 2013, adquiri mais interesse. Em 18/01 eu parti para Santiago para ficar 02 dias, com folga para compra das passagens de ônibus para Pucón. Em Pucón ficaria 5 dias e voltaria para mais uma semana em Santiago. Meu plano foi se hospedar no hotel Ibis ao lado do Terminal Sur de onde partem os ônibus para a região sul do Chile. 

Meu vôo teve atraso de 02 horas para sair de Curitiba por causa do nevoeiro, mas com tempo para a conexão em Guarulhos. Cheguei no começo da noite em Santiago, nessa mesma noite encontrei um grupo de cariocas no hotel, que faziam a viagem de moto. Na mesma noite comprei as passagens e fui jantar num shopping próximo.

No dia seguinte (domingo) eu saí cedo de metrô até a estação Bellas Artes para informações sobre o passeio de bicicleta e o Tour 4 Tips, que é uma caminhada por alguns pontos importantes e que terminando no cemitério de Santiago. Haviam nesse tour 03 belgas, 01 alemã 01 casal do Oregon (EUA), outro casal americano e eu.

Esse de camisa do "onde está Wally"é o Carlos (peruano) o guia da cidade.
Depois do almoço (sem ter tempo de almoçar) fiz um passeio com o La Biciverde pelos principais prédios, praças e monumentos da cidade. No grupo 01 mexicano (Rogers), 01 brasileiro Cristiano (que trabalha com o mexicano), 03 americanos, um lembro o nome Steven que fazia questão de tentar falar português, 01 japonês, o guia e sua ajudante Jennifer. 

La Biciverde, bem de passeio

Na saída quase que dois americanos foram atropelados por causa de uma avenida com 02 semáforos de instantes diferentes para atravessá-la. O passeio seguiu pelos bairros Providência (onde estava hospedado), Plaza Itália, Centro Cultural Gabriela Mistral, confeitaria para um lanche onde consegui almoçar, e depois aos prédios do governo e museus próximos a Plaza das Armas e palácio de la Moneda.

A noite voltei ao hotel para me preparar para a viagem que sairia as 23:10 h, com duração de 10 horas de percurso até a cidade de Pucón, e seus esportes de aventura.


Detalhes nas fotos do dia