"Aquele que hoje escala o Marumbi pode não dar conta de sua vasta história, mas é preciso pensar na saga de homens que com muita garra e esportividade abriu caminhos, transformando esta serra em algo mais que uma série de majestosos picos, num conjunto de montanhas acessíveis a todos os que, como eles, têm a satisfação de atingir seus imponentes cumes..."
Nelson Luis Penteado Alves, no livro As Montanhas do Marumbi.
Demorou mas aconteceu! Nesse dia eu me tornei mais um marumbinista. Já haviam passado tantas oportunidades. Desde o tempo em que não havia IAP e as pessoas deixavam o carro perto da usina Marumbi, porque não conseguiam chegar na estação Eng. Lange sem um 4x4. E outras, como estar fora do país bem no convite. Sem contar aqueles convites com o céu desfavorável.
Avistando o grupo que foi até o Abrolhos |
Mas foi nesse fim de semana. Não da forma que eu gostaria com mais pessoas, porque todos os demais subiram o Abrolhos. Foi praticamente uma trilha solitária, começando pela Noroeste, chegando a Pedra do Tigre, Gigante e finalmente Olimpo.
Durante todo percurso lembrei do livro do Farofa (Nelson Penteado), um registro impressionante da história, e lembrei que no ano passado a equipe do Zona de Impacto (que sofreram) foi lá encima fazer uma reportagem com o Vitamina e o Kiko (IAP) sobre a Semana do Montanhismo no Brasil (sic 100 anos).
Bem a sensação foi de um sonho realizado, de ter confirmado a impressão daquele garoto de 11 anos que ao viajar de trem pela 1. vez e ao olhar a montanha lá da estação ficar admirado com o tamanho. Depois de muito tempo a confirmação de toda a grandiosidade. Um local que nos privilegia, com acessos das mais diversas formas, pela trilha do Itupava, de trem pela serra, carro 4x4 ou a pé desde a estrada das Prainhas (Porto de Cima).
Comentários:
Ps 01. Confesso que passados 06 meses da ida a Patagônia achei que toda a resistência física de lá, com referência a uma das trilhas de 24 km, eu achei que fazer o Marumbi da forma mencionada seria suportável. Mas o despreparo me mostrou cãibras pouco antes de chegar no ponto mais alto, o Olimpo. Cada montanha tem história e dificuldades únicas.
Ps 02. Na volta pela trilha Frontal acabei descendo um lance de escada (grampos) tão grande. Depois entendi no vídeo quando o Vitamina disse "agora que a porca vai torcer o rabo, vai ver porque esporte é adrenalina".
Ps 03. Valeu cantarolar algo nessa descida como se fosse um mantra espanta medo.
Ps 04. A minha volta demorou mais que esperado pela cãibras. A entrada na noite pouco antes da cachoeira do marumbinista apesar da lanterna, foi tenso. A sinalização lá estava sutil.
Ps 05. O GPS perdeu o sinal em vários pontos no começo depois do Abrolhos causando uma falha de registro, e na descida também. Mas as trilhas são bem sinalizadas, o GPS foi mais para registrar desempenho.
Ps 06. Subida pela trilha Noroeste foram 4:30 horas e a descida 04:00 h pela Frontal. A descida demorou mais que o programado que seria de 03 a 03:30 h, tudo por motivos de fadiga.
Ps 07. Tempos de percurso:
Subida pela trilha Noroeste 4:30 h
Pausa: 1:00 h
Descida pela trilha Branca 4:00 h (normalmente em 3:00 h)
Saída da estação Marumbi as 09:30 h e retorno as 19:00 h.
Ps 08. Alguns comentários de que as montanhas do Marumbi requerem respeito apesar das facilidades dos meios de acesso.
Trilhado no GPS
Monte Olimpo (subida)
Monte Olimpo (descida)
Bem a sensação foi de um sonho realizado, de ter confirmado a impressão daquele garoto de 11 anos que ao viajar de trem pela 1. vez e ao olhar a montanha lá da estação ficar admirado com o tamanho. Depois de muito tempo a confirmação de toda a grandiosidade. Um local que nos privilegia, com acessos das mais diversas formas, pela trilha do Itupava, de trem pela serra, carro 4x4 ou a pé desde a estrada das Prainhas (Porto de Cima).
Comentários:
Ps 01. Confesso que passados 06 meses da ida a Patagônia achei que toda a resistência física de lá, com referência a uma das trilhas de 24 km, eu achei que fazer o Marumbi da forma mencionada seria suportável. Mas o despreparo me mostrou cãibras pouco antes de chegar no ponto mais alto, o Olimpo. Cada montanha tem história e dificuldades únicas.
Ps 02. Na volta pela trilha Frontal acabei descendo um lance de escada (grampos) tão grande. Depois entendi no vídeo quando o Vitamina disse "agora que a porca vai torcer o rabo, vai ver porque esporte é adrenalina".
Ps 03. Valeu cantarolar algo nessa descida como se fosse um mantra espanta medo.
Ps 04. A minha volta demorou mais que esperado pela cãibras. A entrada na noite pouco antes da cachoeira do marumbinista apesar da lanterna, foi tenso. A sinalização lá estava sutil.
Ps 05. O GPS perdeu o sinal em vários pontos no começo depois do Abrolhos causando uma falha de registro, e na descida também. Mas as trilhas são bem sinalizadas, o GPS foi mais para registrar desempenho.
Ps 06. Subida pela trilha Noroeste foram 4:30 horas e a descida 04:00 h pela Frontal. A descida demorou mais que o programado que seria de 03 a 03:30 h, tudo por motivos de fadiga.
Ps 07. Tempos de percurso:
Subida pela trilha Noroeste 4:30 h
Pausa: 1:00 h
Descida pela trilha Branca 4:00 h (normalmente em 3:00 h)
Saída da estação Marumbi as 09:30 h e retorno as 19:00 h.
Ps 08. Alguns comentários de que as montanhas do Marumbi requerem respeito apesar das facilidades dos meios de acesso.
Trilhado no GPS
Monte Olimpo (subida)
Monte Olimpo (descida)
2 comentários:
dia perfeito!!!
Para todos nós que estivemos nas serras do mar foi deeee qualidadeeee!
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