Centro de informações de visitantes e o alarme de erupção do vulcão para evacuação da cidade |
No domingo a noite depois de um giro a pé e de bicicleta em Santiago, subi no ônibus para a primeira parte das férias no Chile, a cidade de Pucón.
A semana não era muito animadora, pois haveriam dias de chuva que comprometeriam as diversas atividades. Até tentei inverter a ordem das semanas, mas os hostels estariam ocupados e o preço aumentaria. O jeito era torcer para que pelo menos um dia para a subida ao vulcão fosse possível.
Depois de 10 horas de viagem num ônibus semi-leito cheguei por volta das 09 horas da manhã em Pucón. Perguntando, segui para o Pucon Hostel, que fica no final da avenida principal na direção dos locais de passeio.
Na recepção conheci a Katalina que tratou da minha entrada, com muito simpatia para tentar nos entender, onde negociei o valor uma vez que nesse hostel resolvi pagar em pesos chilenos, que aumenta em 19% o valor, por causa do IVA o imposto. Em dólares não tem imposto. Tomei o café do hostel e a entrada foi logo liberada as 11 horas, ou seja uma hora antes, o que foi muito bom.
Já na saída fui descobrir onde era o restaurante simples de 03 opções de comida típica chilena, que a minha amiga Julia me indicou na rua Paraguai, 225.
Na volta avisei a Katalina que faria o passeio do Tour pela Zona, que é um passeio com visitas a alguns lugares como o parque Marinan, Ojos de Caburga, Lago Caburga, Termas Quimey e depois no retorno uma parada no lanche de empanada camposina (salame, queijo e presunto) e suco de framboeza.
No dia seguinte ameaçando chuva fui até a cidade de Villarica, que é uma opção próxima para se hospedar e dizem ser mais barato que Pucón.
Os dias que se sucederam depois foram de chuva até quinta-feira pela manhã. Sem muito o que falar e mais esperar. Na quinta-feira fiz uma caminhada pela manhã até o museu Mapuche, que só tem uma sala de exposição. A tarde fui num lugar alto próximo ao mosteiro para fotos da cidade e depois caminhei até a marina de Pucón.
Na sexta-feira, dia da posse de Michele Bachelet como presidente do Chile, o vulcão estava liberado para subida.
A saída foi as 07 horas da manhã com todo o equipamento, como roupa corta vento para neve, mochila contendo grampões e perneira, que depois vi que estava toda arrebentada, luvas para o frio, uma proteção para descida com a prancha e o piolet. A bota era a minha além de 2,5 de água e suco e o lanche.
Seguimos até o teleférico que era uma opção de subir com menos desgaste. Depois que chegamos lá encima caminhamos por 01 hora até uma parada para colocar os grampões. Nesse instante percebi que o grupo era muito fraco e os guias começaram a enrolar deixando o pessoal muito tempo sentado na neve. Parecia um teste. Um dos guias subiu um pouco mais e disse que havia muita neve, que ficava acima do joelho. Andamos por mais meia-hora e os guias disseram que estavam abortando a subida porque estava perigoso. Um deles disse que na semana anterior a namorada dele tinha torcido a perna lá encima e seria ruim para todos (acho que esse guia tem umas 20 namoradas contando essa história). Enquanto isso outro grupo subia, que eles disseram serem montanhistas. Bem, eu estava no grupo errado. Outras duas agências que estavam perto de nós fizeram o mesmo, na subida as pessoas perguntavam o que aconteceu para voltarem, eu só fiz um sinal de com o polegar de não curti.
O que posso dizer que em Pucón para subir o vulcão tem duas agências mais recomendáveis, de preço 25% maior na Patagonia Adventure, e a Mountain Life que não achei na rua principal. As demais se você estiver sozinho como eu, questione, desconfie, veja os equipamentos, porque uma vez pago não tem devolução.
Voltamos depois escorregando de prancha como num esquibunda. Eu não estava nada contente, tanto que a minha marcha de descida foi muito rápida porque estava descansado.
Não vou citar os nomes das agências que fazem tudo pelo dinheiro. Fica somente as que eu citei para o leitor dizer depois se valeu a dica.
Fiquei em Pucón até a noite para pegar o ônibus as 21:00 h para Santiago. Por causa da chuva a semana ficou devendo muito mais relatos e fotos.
Fotos da semana em Pucón
Trilhado no GPS
Outros relatos das férias no Chile em janeiro de 2014.
1. Férias no Chile
3. Retorno a Santiago, 1. Dia e Viña Undurraga
4. Valparaíso, Viña del Mar, Playa da Reñaca
5. Caminhada no centro de Santiago
6. De Mountain Bike em Santiago
7. Visita a Viña Concha y Toro
8. Minhas Impressões da Viagem a Pucón, Valparaíso, Viña del Mar e Santiago - Férias no Chile
Na volta avisei a Katalina que faria o passeio do Tour pela Zona, que é um passeio com visitas a alguns lugares como o parque Marinan, Ojos de Caburga, Lago Caburga, Termas Quimey e depois no retorno uma parada no lanche de empanada camposina (salame, queijo e presunto) e suco de framboeza.
Ojos de Caburga |
perto do calçadão de Villarica |
museu Mapuche |
Vista para Pucón |
marina de Pucón e do outro lado Villarica |
A saída foi as 07 horas da manhã com todo o equipamento, como roupa corta vento para neve, mochila contendo grampões e perneira, que depois vi que estava toda arrebentada, luvas para o frio, uma proteção para descida com a prancha e o piolet. A bota era a minha além de 2,5 de água e suco e o lanche.
Seguimos até o teleférico que era uma opção de subir com menos desgaste. Depois que chegamos lá encima caminhamos por 01 hora até uma parada para colocar os grampões. Nesse instante percebi que o grupo era muito fraco e os guias começaram a enrolar deixando o pessoal muito tempo sentado na neve. Parecia um teste. Um dos guias subiu um pouco mais e disse que havia muita neve, que ficava acima do joelho. Andamos por mais meia-hora e os guias disseram que estavam abortando a subida porque estava perigoso. Um deles disse que na semana anterior a namorada dele tinha torcido a perna lá encima e seria ruim para todos (acho que esse guia tem umas 20 namoradas contando essa história). Enquanto isso outro grupo subia, que eles disseram serem montanhistas. Bem, eu estava no grupo errado. Outras duas agências que estavam perto de nós fizeram o mesmo, na subida as pessoas perguntavam o que aconteceu para voltarem, eu só fiz um sinal de com o polegar de não curti.
O que posso dizer que em Pucón para subir o vulcão tem duas agências mais recomendáveis, de preço 25% maior na Patagonia Adventure, e a Mountain Life que não achei na rua principal. As demais se você estiver sozinho como eu, questione, desconfie, veja os equipamentos, porque uma vez pago não tem devolução.
Manhã limpa para subida ao vulcão Villarica |
Pode se ver acima da minha cabeça a linha dos grupos que realmente subiam o vulcão. |
Voltamos depois escorregando de prancha como num esquibunda. Eu não estava nada contente, tanto que a minha marcha de descida foi muito rápida porque estava descansado.
Não vou citar os nomes das agências que fazem tudo pelo dinheiro. Fica somente as que eu citei para o leitor dizer depois se valeu a dica.
Fiquei em Pucón até a noite para pegar o ônibus as 21:00 h para Santiago. Por causa da chuva a semana ficou devendo muito mais relatos e fotos.
Fotos da semana em Pucón
Trilhado no GPS
Outros relatos das férias no Chile em janeiro de 2014.
1. Férias no Chile
3. Retorno a Santiago, 1. Dia e Viña Undurraga
4. Valparaíso, Viña del Mar, Playa da Reñaca
5. Caminhada no centro de Santiago
6. De Mountain Bike em Santiago
7. Visita a Viña Concha y Toro
8. Minhas Impressões da Viagem a Pucón, Valparaíso, Viña del Mar e Santiago - Férias no Chile
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